A POESIA DE GODOFREDO FILHO – Godofredo foi um grande poeta, autor do “Poema de Feira de Santana”

Apresentamos a poesia de GODOFREDO FILHO, “Lamento da Perdição de Ononi”, declamada pelo radialista Tanurio Brito e que é a faixa número 12, do CD Poetas Feirenses – Volume 1, gravado em 2007, no IES Studio, com trilha sonora de Israel Exalto.

Godofredo Filho nasceu no dia 26 de abril de 1904, em Feira de Santana. Cursou Filosofia e Arte Brasileira. Dirigiu o Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Bahia-Sergipe). Lecionou na Escola Normal em Feira de Santana, História do Brasil, na Escola de Belas Artes e Estética, na Faculdade de Filosofia da UFBA.

Foi representante do Brasil na UNESCO, sediada em Paris. Foi membro da delegação brasileira no II Congresso de Cooperação Intelectual em Santander, na Espanha. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, do Instituto de Geografia da Bahia. Foi dirigente da ala de Letras e Artes do Centro de Estudos Baianos, do Conselho de Assistência ao Plano de Urbanismo da cidade de Salvador, do Instituto de Filosofia e da União Baiana de Escritores.

Foi condecorado com a Medalha de Olavo Bilac, do Exército e da Ordem do Mérito da Bahia. Foi membro da Academia de Letras da Bahia.

Suas obras: Poesias: Poemas de Ouro Preto (1932); Poema das Rosas (1952); Sonetos e Canções (1954); Lamento de Rendição de Enône (1959); Cinco Poetas (1966); Sete Sonetos ao Vinho (obra prima); Poema de Feira de Santana (1926). Prosa: Seminário de Belém da Cachoeira; A Torre e o Castelo de Garcia D´Ávila; Introdução ao Estudo da Casa Baiana; Introdução Crítica do Navio Negreiros de Castro Alves; Influências Orientais na Pintura Jesuíta na Bahia; Pethion de Villar; Um Grande Esquecido Poeta; Guia Prático e Prosaico de Cachoeira; Fundamentos da Estética Psicológica; Dimensão Histórica da Visita do Imperador a Feira de Santana, Samba Verde; Solilóquio; Auto da Graça e Glória da Bahia (1949). Sua obra foi reunida no livro “Irmã Poesia”, pela Fundação Cultural da Bahia.

Faleceu, no dia 28 de agosto de 1992. Seus restos mortais foram trasladados para o Cemitério Piedade, em Feira de Santana, numa ação da Câmara de Vereadores, que tinha como presidente o hoje Presidente da Fundação Egberto Costa, Antonio Carlos Coelho. Foi constituída uma comissão para as providências do ato. Desta comissão, fez parte a Academia Feirense de Letras.

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