APRESENTANDO O PROFº ANTONIO AUGUSTO S. GARCIA

Dados bibliográficos  sobre o patrono da cadeira n° 18  do Acadêmico   Alpiniano R. O. Filho da Academia  Feirense  de  Letras.

De descendência portuguesa, Antonio Augusto da Silva Garcia nasceu em Salvador – BA, em 13 de junho de 1869, filho de Ricardo Valoir Garcia e Maria Augusta Rodopiana da Silva Garcia.

Em 1881 o ensino público passou por reforma, sendo criada duas escolas normais em Salvador, em regime de externato: a Escola Normal de Senhoras e a Escola Normal de Homens, onde posteriormente Antonio Garcia foi diplomado.

Um dos primeiros registros, encontramos no Pequeno Jornal editado em 11 de abril de 1891, onde relaciona o nome de Antonio Augusto Garcia entre os alunos mestres nomeados para a função de adjuntos nas cadeiras do curato das freguesias, conforme noticiou:

Por acto de 9 do corrente foram nomeados os alunos mestres d. Paulina Maria de Andrade para adjunta da 1ª cadeira do curato da Sé; d. Maria Cavalcante de Gouvea para a 2ª do mesmo curato; d. Maria Gertrudes de Souza para a 2ª da freguezia  dos Mares; d. Virginia da Silva Forrester para a 2ª da frequezia do Pilar; d. Idalina de Oliva Moraes para a 1ª da frequezia de Santo Antonio e Antonio Augusto Garcia para a 2ª da referida frequezia. (PEQUENO JORNAL, 1891).

Na segunda metade do século XIX e início do século XX, existiam em Salvador 10 freguesias onde estavam localizados os habitantes ligados à sua igreja matriz, sendo a de Santo Antonio Além do Carmo, onde vivia o grosso da classe média, dos pequenos negociantes, dos alfaiates, dos empregados públicos de parcos ordenados.  Bem como às freguesias eram um espaço com funções políticas, onde nos seus consistórios reuniam-se as comissões a fim de compor ou rever as listas de qualificação eleitoral, sendo – inclusive – um determinante na preferência dos imigrantes na sua localização na cidade (NASCIMENTO, 2007). A nota publicada no Pequeno Jornal revela o professor Antonio Garcia como único adjunto masculino entre os nomes citados de senhoras, sedimentando esta afirmação, o que também sinaliza sua formação religiosa e praticante na Igreja Católica.

Em 21 de maio de 1892, novo registro no Pequeno Jornal, o professor Antonio Garcia, convocado como mesário na 4ª Seção, na freguesia de Santo Antônio, com 179 eleitores, nas eleições para os representantes baianos no Senado Federal e Câmara de Deputados (PEQUENO JORNAL, 1892).

O que denota ser Antonio Garcia desde a infância junto a família e a sua formação na juventude como sendo uma pessoa social e seletiva, que buscava atuar em lugares e com pessoas, que lhe trouxesse a formação de seu caráter espiritual e moral.

Por deficiência de recursos não realizou o vestibular de medicina conforme Almeida (2006), concluindo então os estudos em Etimologia e Gramática. Enquanto que Lagedinho (2004) mostra que Antonio Garcia era de origem pobre, fez os primeiros anos da faculdade de medicina, mas por falta de recursos abandonou o curso de sua vocação e concluiu o magistério. Observa-se que nas afirmações dos autores, existe divergência quanto ao início de sua opção nos estudos.

Aos 25 anos contraiu o matrimônio com a senhora Ana de Carvalho Guimarães Cova Garcia no ano de 1894, tendo nesta primeira união 5 filhos. Porém em 13 de fevereiro de 1905, o infortúnio bate-lhe à porta com o falecimento de sua esposa, conforme nota publicada no jornal Correio do Brasil na edição 460 de 14 de fevereiro de 1905:

Faleceu ontem ás 10 1:2 horas da noite, em sua residência á Mariquita, Rio Vermelho, a exma. sra. d. Anna de Guimarães Cova Garcia.

A finada que contava 31 annos, apenas de edade e deixa órphãos de seus carinhos maternos 5 innocentes filhinhos, era casada com o Sr. Antonio Garcia.

O seu corpo será sepultado hoje á tarde, no cemitério da Quinta dos Lazaros, sahindo o féretro da sua residência ás 4 1:2. Pezames a sua digna família. (CORREIO DO BRASIL, 1905).

Segundo Anjos (2016), citando Borges (1856):

Após a criação do curso destinado a mulheres, sancionada pela Lei n. 403, de 2 de agosto de 1850, Abilio Cesar Borges, em texto longo no qual discute vários aspectos e questões da instrução, discorre sobre os baixos salários que afastavam os homens do exercício do magistério e faziam com que alguns professores, do sexo masculino, para complementar suas rendas se dedicassem a outras atividades ou abandonassem as cadeiras primárias para exercer profissões mais rentáveis, tais como outros empregos públicos, empregos nos ramos da indústria, administração, lavoura, advocacia, negócios e especulações ou, ainda, para desenvolver atividades remuneradas em cartórios e em casas de comércio (ANJOS, 2016).

Conhecendo suas habilidades, o professor Garcia sentiu-se atraído pelo jornalismo, certamente para atender suas necessidades financeiras no momento, o que lhe abriu novas expectativas profissional e social. Com a essa tomada de decisão, conforme noticiou na página 7 do jornal Correio da Manhã, datado de 19 de agosto de 1906, entre outras notícias sobre a Bahia anunciava o reaparecimento do jornal O Norte[1], sob a propriedade de uma associação anônima e direção intelectual de Dr. Antonio Muniz, no qual fariam parte da redação o engenheiro Luiz Imbassahy da Silva, o professor Antonio Garcia e o Dr. Marcos Chastinet.

Vale considerar que, era muito comum nos periódicos do século XIX, que tudo que não era notícia era diagramado numa única coluna vertical, de alto a baixo da página, não sendo exigido que os textos, fossem produzidos necessariamente por jornalista (WIKIPEDIA, 2023).

Além da sua competência como professor em gramática, tal aspecto pode ter sido um dos motivos em levar o Professor Garcia a atuar na área jornalística como redator. Ainda no ano de 1906 aconteceu na Bahia a fundação da Revista do Brasil[2], com publicação quinzenal e chegando à tiragem de 10.000 exemplares no seu segundo ano de existência.  Assim, na página 6 da edição de número 4 no ano de 1907 a revista do Brasil circula com a seguinte nota:

Professor Antonio Garcia. Communicamos, com muita satisfação, aos dignos leitores da Revista do Brasil, estar fazendo parte da redacção da mesma, nosso presado e talentoso colega cujo nome damos acima, jornalista já muito conhecido da sociedade bahiana onde já manejou sua penna, com brilhantismo na Gazeta de Noticias, Diário de Noticias, o Papeo, chistosa e bem feita revista humorística que teve entre nós curta existência e O Norte..Do distincto colega muito bons serviços esperamos e, estamos certos, eles muito agradarão ao publico bahiano.

No mesmo ano, na edição de número 8 de 24 de dezembro, a Revista apresenta em foto, os seus diretores, conforme descrito:

  Corpo redacional da Revista do Brasil

No primeiro plano, sentados, vêem-se: á direita, Dr. José Alves Requião, Redator-proprietario; á esquerda, Rafael Spinola, redatcor. Ao fundo, de pé, a começar da esquerda: Dr. Fabio David, redactor; Coronel José Antonio Susart, diretor-gerente, e Antonio Garcia, redactor.

Não escondendo seu nome civil, a Revista do Brasil, pela modéstia que era própria da sua pessoa ou conveniência ocasional, cita o pseudônimo “Poty” referindo-se ao Professor Antonio Garcia, diante aos seus leitores da coluna social assinada pelo mesmo. Na edição do dia 31 de maio de 1908, encontramos na página 18 a coluna “Postaes Femininos”, assinado por Poty, onde as gentis senhoras colaboravam com pensamentos curtos para refletir e se inspirar, conforme a nota:

A´s intelligentes collaboradoras desta secção DD. Maria do Carmo Castro Lima, Ecila e Pauline Dauberive confessamo-nos avassallados pela fidalga gentileza da prompta remessa de pensamentos. A D. Luizinha renovamos o pedido feito no ultimo numero desta Revista, tornando-o extensivo ás senhoritas que adoptaram os pseudonymos de Mary Alva e Camponeza.

Mais um obsequio desejaríamos dever ás exmas, sras, que nos honram com suas producções: a indicação, por uma só vez, da moradia, e o verdadeiro nome, quando usarem pseudonymos.

Que nos seja desculpada essa exigência, aliás de praxe em diversas revistas congêneres; porem não podemos consentir que invada esta secção quem só deve escrever postais… masculinos.

POTY (REVISTA DO BRASIL, 1908).

Comemorava-se o início do terceiro ano de existência na edição de 15 de maio de 1908 da Revista do Brasil, em reconhecimento publicando seu retrato e presta uma homenagem ao “talentoso companheiro de luta” o professor Antonio Garcia (Poty), dizendo que cometeriam grande falta caso não registrasse por seus relevantes serviços com inexprimível dedicação, ao tempo que pedia-lhe aceitar o abraço amigo.

 

Profº Antonio Garcia

Na edição do dia 28 de fevereiro de 1909, a Revista do Brasil informa o afastamento do Professor por motivo de doença, com a seguinte nota:

Professor Antonio Garcia. Devido a séria enfermidade que carece prompto  e eficaz tratamento, deixou a redação desta Revista, que tanto abrilhantou com a pujança de seu talento, nosso querido amigo e dedicado companheiro Antonio Garcia.

Penhorados, registramos aqui os excelentes serviços prestados por Antonio Garcia, a Revista do Brasil (REVISTA DO BRASIL, 1909).

Decorrido aproximadamente oitenta dias de ausência da redação, na edição de 19 de maio do mesmo ano, com uma nota de muita satisfação e esplendorosa acolhida ao professor Antonio Garcia por seu retorno à Revista, diz a nota:

Professor Antonio Garcia

É com indizível desvanecimento que communicamos aos nossos dignos leitores haver reassumido o seu posto de redactor desta Revista, á qual vem, há mais de dous annos, prestando o concurso de sua brilhante inteligência, o nosso querido e particular amigo Antonio Garcia, um belíssimo talento da geração hodierna, porém sempre envolto sob a capa da mais excessiva modestia, uma das suas virtudes mais distinctas. Se bem que ainda não completamente restabelecido da enfermidade que o obrigara a um descanso intellectual, sob severo tratamento, volta Antonio Garcia, o único companheiro que temos encontrado na jornada que encetamos, a abrilhantar as paginas da Revista do Brasil, com a sua penna pujante, illustrada, chistosa, e sempre imaculada e digna.

Parabens a nossa sorte. (REVISTA DO BRASIL, 1909)

Nas entrelinhas das duas notas acima, a Revista considera a enfermidade de imediatas providencias, obrigando-o a severo tratamento, com descanso intelectual.

Embora sem maiores informações sobre a “enfermidade”, julgamos ter ocorrido uma possível depressão, causando-lhe impactos como a desmotivação ou perda de desempenho. Vale lembrar que nesta fase, uma pesada carga emocional também ocupava o Professor com o duplo papel de pai e mãe de filhos pequenos.

Por certo faltaram-lhe também os recursos financeiros que o levou haja vista que estava sem trabalho motivado pela enfermidade, e seis meses depois do seu afastamento da redação da Revista a opção de uma renda extra que complementasse seu faturamento mensal. Encontramos na página de anúncios, da edição do dia 20 de agosto de 1909, da Revista do Brasil, a seguinte nota:

Portuguez, Geographia e Historia

O professor Antonio Garcia acceita contractos para leccionar as matérias acima em Collgios e casas particulares.

Incumbe-se também do preparo de aspirantes aos Cursos normal e gymnasial.

Cartas: a esta redacção – Rua Nova das Princezas 16 – 2º andar; à rua do Poço de Itapagipe n. 158 e à Pharmacia Cabral, às Mercês. (REVISTA DO BASIL, 1909)

Decorrido um ano de sua enfermidade, a edição da Revista do Brasil de 15 de maio de 1910 publicou uma nota, onde lamenta a ausência do Professor Antonio Garcia, que sem justificativa deixou a redação, de acordo o texto:

Nosso pezar está, apenas, em não conhecermos, até esta data, a causa de sua separação.

Fique certo Antonio Garcia que, em todo tempo, as portas de nossa tenda estarão abertas para recebel-o com a mesma affectuosidade sempre. (REVISTA DO BRASIL, 1910).

Em uma nota publicada, afirma que o professor Garcia em seu currículum:

[…] apresentava vasta experiência no magistério como ex-latente, substituto de História do Brasil, Direito Pátrio e Legislação do Ensino do Instituto Normal da Bahia, Ex-professor do Collégio Spencer, do Collégio Americano Egydio, além de outros estabelecimentos de ensino da Capital, foi também professor particular de Língua Nacional, Geografia e História. (FOLHA DO NORTE, 1943).

Uma relação de servidores avulsos exonerados consta entre outros o nome do professor Antonio Garcia, no decreto do Governo da Bahia, datado de 10 de maio de 1924, encaminhado a Assembleia, dando como causa abandono. (GOV.ESTADO DA BAHIA, 1925).

Acreditamos que tal infortúnio tenha decorrido por faltas consecutivas e não justificadas, possivelmente em decorrência do seu envolvimento em atividades jornalísticas em Feira de Santana, em detrimento ao ensino educacional, por ser de baixos salários e por não oferecer perspectiva de carreira ao mesmo.  A evidência para este fato  leva-nos a supor a provável época em que o professor Antonio Garcia buscava transferir–se para a cidade de Feira de Santana. O que confirma na página 7 da edição de 30 de abril de 1987, o jornal Folha do Norte, onde cita que o professor Garcia veio para o jornalismo feirense no ano de 1922, por intermédio de Tito Bacelar, o fundador do referido Jornal.

Com a fundação do Ginásio Santanópolis em Feira de Santana, a partir de então sendo acrescido o ensino secundário, compondo seu quadro de professores – lentes e catedráticos – entre os quais médicos, advogados, engenheiros e normalistas.  Para Sandra Oliveira (2014), o Professor Antonio Garcia lecionou Geografia, tendo ingressado no Colégio Santanópolis em 1934.

Percebemos que desempenhando com qualidade diferentes tarefas, o professor Garcia no exercício da profissão dispunha de qualificações pedagógicas e gosto para ensinar aos seus discípulos. Possuidor de conhecimentos na arte de versificação, foi que transferiu a técnica na aplicação do ritmo e as rimas, nos versos do poeta Aloisio Resende, segundo Lajedinho, (2008), citado por Santos (2001):

As regras parnasianas e simbolistas rodeiam o nosso poeta negro por um motivo simples: ele aprendeu a fazer versos com o professor Garcia, segundo Antonio do Lajedinho:

Aloísio Resende foi aprender a arte da tipografia e foi quando o professor Garcia chegou e descobriu nele uma facilidade de aprendizagem. Ele (Aloísio Resende) gostava de poesia, só que se limitava à poesia de cordel, sem métrica. Então o professor Garcia ensinou a ele a métrica da poesia. […] Enfim, ensinou o que era poesia clássica naquela época e ele aprendeu. (SANTOS, 2021).

Em 1936, com grande participação na criação do carnaval de abril em Feira de Santana, Antonio Garcia travou um grande debate pelos jornais, onde liderando um grupo de foliões saiu-se vitorioso, defendendo o nome de Micareta em lugar de Micareme. (LAJEDINHO, 2004).  A sua participação nas micaretas, decorriam em parte, por motivo de sua ligação como bem representava, o Jornal Folha do Norte, a exemplo da edição de 27 de fevereiro de 1937 onde compôs a comissão de propaganda, juntamente com Oscar Erudilho, Elzeario Sant’Anna e Arlindo Ferreira.

Em 12 de outubro de 1941, durante a reunião inaugural do Rotary Club de Feira de Santana, o professor Antonio Garcia como representante do jornal Folha do Norte ao evento, tendo retribuído os agradecimentos ao secretário Áureo Filho, pela presença da imprensa da Feira, o Jornal assim transcreve a fala do Professor Garcia:

[…] da função magnifica do Rotarismo e assegurou o empenho do semanário feirense de que faz parte em colaborar na medida de suas forças para o seu constante desenvolvimento em nossa terra. (FOLHA DO NORTE, 1941)

Corpo franzino, sempre corretamente vestido, charutinho inseparável, Antônio Garcia era um gigante de erudição, paciência, modéstia, dedicação ao trabalho, pugnacidade, lealdade, mas, acima de tudo, um notável jornalista, um verdadeiro mestre (FOLHA DO NORTE, 1987).

O Professor Garcia, faleceu em 12 de janeiro de 1944 em Feira de Santana , BA,   próximo a completar 75 anos de idade, sendo merecedor de diversas homenagens, a exemplo do relato do diretor do jornal Folha do Norte[3], Arnold Ferreira da Silva, no dia do sepultamento do Professor, ao dizer o seguinte:

[…] agora, afinal Antonio Garcia, que, durante cerca de dois decênios, nos orientou a rota com raro tino e mão segura de conselheiro esclarecido, mestre entre os maiores mestres, amigo dos melhores entre todos os amigos.

Na edição de 15 de janeiro de 1944 ano XXXV do Jornal Folha do Norte, assim se despedia do seu editor:

Cedendo à força destruidora de tenaz enfermidade suportada com a paciência cristã que foi o traço marcante de sua existência  útil e benéfica, cerrou os olhos à luz da vida, cerca de meio dia de 12 deste mês, o prof Antonio Augusto da Silva Garcia, abalizado lente do Colégio Santanópolis e querido redator-chefe da Folha do Norte.

O enterramento do velho jornalista e educador, alma feita de bondade, modéstia, renúncia e sacrifício, realizou-se na manhã seguinte , saindo o féretro da casa n. 64 à rua Des. Filinto Bastos, acompanhado por pessoas de todas as classes sociais, a caminho da Igreja Matriz, em cuja nave central se procedeu à cerimônia da encomendação, em que oficiou, por gentileza especial, o revmo. sr. cônego Mario Pessôa da Silva, virtuoso capelão do Asilo de N. S. de Lourdes.

A beira da sepultura perpetua que lhe recebeu os despojos, cobertos por flores de piedosa homenagem, disse o último adeus ao prof. Garcia, em nome dos seus companheiros de imprensa o sr. Arnold Silva. (FOLHA DO NORTE, 1944)

Entre as homenagens póstumas, mereceu o Professor Antonio Garcia em reconhecimento por seus préstimos à educação e ao jornalismo de Feira de Santana, a Academia de Letras de Feira de Santana, denominou a cadeira de número 18, como seu patrono.

Também em reconhecimendo à sua atuação, contribuindo com a História de Feira de Santana, foi denominada de Professor Antonio Garcia, o logradouro transversal que liga as vias Senador Quintino a Papa João XXIII, no bairro Olhos D’agua.

Reverenciamos assim, nosso Patrono Antonio Augusto da Silva Garcia, nas palavras do diretor do jornal Folha do Norte, Arnold Silva: […] “por tudo isso, Mestre Garcia, eu comecei dizendo, tua vida merece ser contada aos moços.” (FOLHA DO NORTE, 1987).

 

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Oscar Damião de. Dicionário da Feira de Santana, Feira de Santana: Santa Rita, 2006. p.

ANJOS, Tiane Melo dos. A escola normal da Bahia no contexto da profissionalização e feminização do magistério primário no Estado.  Feira de Santana, 2016. VIII Encontro Estadual de História. Disponível em:

http://www.encontro2016.bahia.anpuh.org/resources/anais/49/1477618153_ARQUIVO_tianemelodosanjos3.pdf  Acesso em: abril de 2023.

CORREIO DA MANHÃ. 1906. ed. 1864, ano VI

CORREIO DO BRASIL. ed. 460, Anno 1905.

FOLHA DO NORTE, 1941, ed. 1.684, ano XXXII.

FOLHA DO NORTE. 1943, n.1281, p. 1

FOLHA DO NORTE, 1944, ano XXXV, n. 1801, p.

FOLHA DO NORTE, 1987. Exclusivo, Garcia, um Mestre. p. 7

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA. 1925, Mensagem a Assembleia Geral Legislativa, 1ª reunião, 18ª legislatura.

LAJEDINHO, Antonio do. A Feira na década de 30 (memórias), Feira de Santana 2004, p. 93.

NASCIMENTO, Anna Amélia Vieira. Dez freguesias da cidade do Salvador: aspectos sociais e urbanos do século XIX – Salvador: EDUFBA, 2007. 372  p. : Coleção Bahia de todos. Disponível em: file:///C:/Users/Usuario/Downloads/Dez-freguesias-da-cidade-do-Salvador-RI.pdf  Acesso em: março de 2023.

PEQUENO JORNAL. 1891, ed. 00343

PEQUENO JORNAL. 1892, ed. 659, ano 3

REVISTA DO BRASIL. ano 1907, ed. 4, p. 6

REVISTA DO BRASIL. ano 1907, ed. 8, p. 70

REVISTA DO BRASIL. ano 1908, ed. 1, p. 16

REVISTA DO BRASIL. ano 1909.

REVISTA DO BRASIL. ano 1910, ed 1, p. 15

SANTOS, Denilson Lima. Tem negro nas letras do jornal da Feira de Santana: Aloísio Resende e a poética da ancestralidade, Literafro, 2021. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/508-tem-negro-nas-letras-do-jornal-de-feira-de-santana-aloisio-resende-e-a-poetica-da-ancestralidade-critica  Acesso em: 09 de março de 2023.

WIKIPEDIA. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Colunista Acesso em:15/03/2023.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

[1] O jornal O Norte era editado na cidade de Cachoeira – Bahia, como jornal político, noticioso e leterário, com publicação às terças e sextas-feiras. (Biblioteca Nacional
[2] Em 1916 em São Paulo, com o mesmo nome, foi fundada por Júlio Mesquita e Monteiro Lobato, a Revista do Brasil com fins literários e discussões sobre o contexto da Primeira Guerra Mundial. (https://pt.wikipedia.org/wiki/RevistadoBrasil).

[3] O jornal Folha do Norte, foi criado em 17 de setembro de 1909, foi um semanário de grande circulação no Município de Feira de Santana, fundado como “órgão republicano constitucional e federalista, dispondo-se a lutar em defesa dos direitos e prerrogativas outorgadas pela Constituição do Estado”. (FOLHA DO NORTE, 1909, ANNO I, p. 02).