CARLOS ANTONIO DE LIMA – Nosso confrade mostra em seus poemas que o amor é cheio de nuances…

 

O  PRAZER

Não enxergo aquela que se oferece
Imagino a ela ser interesse
O que oferecido por vantagens
É apresentado por micagens
Não desperta libido
O leito deve ser cúmplice
Não interessa se é Hermíone
Ou de Tróia Helena (…)
Nada de cabulice
Não se apresse
Retarde
A Vênus reflete maturidade
O fim é a dois e no tempo único
Esse é o meu prazer

O AMOR

O amor na verdadeira união
É forte como a Rocha
No desencontro
É como uma névoa, de visão embasada
Bela na intensidade
Mas intocável.

DESEJO DA ÚLTIMA VIAGEM


Tudo em mim quer partir
Mas me falta coragem
Espero

O SER: UM UNIVERSO PROFUNDO

Iluminar é a semeadura
Passos primeiros abrem trilhas
Formatando refúgio da leitura
Humanos indecifráveis
Surgidos de várias forjadas
Ainda assim
Abomina as infâmias mensuráveis
Rara compaixão e meditação
A reflexão não é um hábito
O olhar desafia a compreensão
Nem a distante “Pégaso”

CARLOS ANTONIO DE LIMA é formado em Administração de Empresa, professor, jornalista, poeta e escritor.  

Atual Presidente da Academia Feirense de Letras (2023-2024). Escreveu “As Liberdades e Condições do Homem”, “Inocente Republica, “Saudades do Futuro”, “ A Fragilidade da Vida”, “Quase Feliz”, “O Socialismo e a Igreja Católica”. Comanda o blog  CLJornal e colabora com jornais e revistas.