MONSENHOR RENATO GALVÃO CONTA OS PRIMÓRDIOS DE FEIRA DE SANTANA

Este artigo é publicado IN MEMORIAM. Foi escrito por Monsenhor Renato Andrade Galvão, acadêmico falecido. Monsenhor Renato era uma figura muito querida e admirada por sua inteligência prodigiosa. Além de religioso, foi historiador respeitadíssimo e pesquisador das origens feirenses.

OS POVOADORES DA REGIÃO DE FEIRA DE SANTANA

MONS. RENATO andrade GALVÃO

 

Resumo

O povoamento de Feira de Santana, a exemplo dos demais, está condicionado a determinantes geográficos, impondo direções. Vendas, concessões de terras, aberturas de estradas, criação de gado, construção de casas, igrejas, instalação de paróquias, e fatos outros que têm lugar através e ao longo dos rios Jacuípe, Pojuca, Suba é e Paraguassu, expressam o condicionamento. Os documentos de arquivos testemunham a presença dos desbravadores da região, cuja historia se desenvolve a partir do morgado de São José das Itapororoca, instituído no século XVII.

 Desde a mais remota antiguidade, a história dos povos esteve sempre associada á Geografia. Ainda aqui o homem teria tido o senso de fixação á terra entre a rede hidrográfica dos rios Jacuípe, Pojuca e o Subaé, com uma dezena de alagadiços, dentro da vastidão de um tabuleiro que serve de pórtico para o sertão, por vezes adusto, e de caatingas agressivas. A primeira notícia de ocupação com título de doação de terras, com abrangência da atual área urbana, data de 1615, “Carta de concessão de quatro léguas em quadra na serra chamada Itapororocas nos Campos da Caxoeira”, em favor de Miguel Ferreira Feio. Teria havido outras concessões, em 1619, a João Peixoto Viegas que Instalaria currais e os seus descendentes dominariam com latifúndios encravados nas terras da Casa da Ponte. João de Mesquita, juiz ordinário do Senado da Câmara de Salvador, fazendeiro do Recôncavo, abre estrada de boiada para o Jacuípe e as Atas da Câmara informam doações de gado para eventual invasão holandesa. Com ricas informações sobre fazendas, vende as terras de Itapororocas, Jacuípe e Água Fria a João Peixoto Viegas. A concessão de sesmaria, de 03 de julho de 1655, alega que o outorgante perdera os documentos na invasão holandesa. O sertanista se refere ao “assalto de gentio bravo, introdução do gado, escravos, moradores, sobrado, casas fortes e Igreja de São José das Itapororocas”. Existe documentação sobre a lápide tumular da porta principal, hoje gasta e apagada, com referências de sepultamento no primeiro quartel do século XXVII.

Uma verdadeira dinastia se instala com os Peixoto Viegas, com o vínculo oficial do Morgado da Casa de São José das Itapororocas. Instituído nos últimos anos do século XVII, pode ser acompanhado através de escrituras, registros paroquiais e outras notícias, com revelações de prestígios e decadência, na contingência humana de avós potentados e netos esbanjadores, hipotecando légua de terras á Santa Casa de Misericórdia da Bahia, ao Convento de Santa Clara do Desterro e a Irmandades de Salvador. Foram, portanto, os desbravadores e povoadores das bacias do Jacuípe e do Pojuca.

A pedido dos Dias D’Ávila, João Peixoto Viegas fez uma revisão sobre o rumoroso roteiro de Belchior. Aparece em desentendimentos com os jesuítas nas questões de preá de índios, envolve-se em altos e rendosos negócios, surge entre os irmãos da misericórdia e entre os doadores da Capela dos Bandeirantes na Antiga Igreja da Sé, tesoureiro e escrivão das bulas, mas não escaparia aos olhos vigilantes do Santo Ofício sobre os Cristãos Novos.

Em escrituras de doação e outorga, a viúva João Peixoto Viegas (1659) declarava que, em vida, o casal fizera partilha de bens e ainda restaram muitas terras.

Transferia ao filho, padre José Peixoto Viegas, a fazenda Santa Luzia, com Seiscentas braças, á margem do Jacuípe, e mil de fundos. Essa propriedade dista poucos quilômetros de Feira de Santana. Vale acrescentar que, no final do século XVII, existiam 317 propriedades ao longo do mesmo rio, conforme levantamento ordenado por um Governador Geral. A Paróquia de São José das Itapororocas constava do Relatório de 1694, enviado ao Vaticano pelo arcebispo Dom João Franco de Oliveira, depois da visita pastoral ao São Francisco; muitos embora o provimento tenha ocorrido em 1696, com a nomeação do primeiro vigário.

Existiam antes Capelães da família. O livro mais antigo, o precioso volume de Batizados de 1685-1696, casamentos de 1685-1711 e óbitos de 1685-1724, constitui o documento primitivo da família feirense. Nele aparece o lendário Sítio da Mochila em fls. 2, 4, 8 e 9, com presença do Cel. João Peixoto Viegas, os segundos desse nome batizados e sua filha Úrsula (1689) e numerosos escravos concentrados na mesma fazenda, em São Simão, Campo Grande (RETIRO) e no povoado de São José. Os velhos troncos de famílias feirenses estão registrados com as remotas origens em cidades lusitanas.

A Mochila, ligada a outros acontecimentos, é hoje um loteamento urbano.

Entre outros revelações do mesmo livro (fls.93, 94 e 95), pelos anos de 1707-1711, já existia  uma capela com a invocação de Nossa Senhora dos Remédios, com a celebração de casamentos , com licença do arcebispo. Causa profunda estranheza que os nomes do casal Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandão não sejam lembrados um só vez como padrinhos ou testemunhas de celebrações litúrgicas. No seguinte livro paroquial, casamentos de 17829-1768, cai igualmente uma cortina de silêncio sobre os dois. Não se pretende aqui desmerecer-lhes a benemerência da cessão de cem braças de terras em quadra, no Alto da Boa Vista, para se edificar a capela de senhora Sant’Ana e São Domingos, conforme escritura de 28 de setembro de 1732. Razões sentimentais reclamam e conservam o culto á memória daquele casal que teve marcante contribuição para a vida religiosa e social da cidade. Todavia não foram eles os povoadores e muito menos os pioneiros. Houve, de certo, uma segunda doação que se chamaria Encapelado de Sant’Ana dos Olhos D’Água, através de codicilo aberto a 02 de março de 1733, na presença do Vigário de São José, incorporado a 13 de março de 1848, á Fazenda Nacional, após sentença judicial e transferido ao patrimônio da Câmara pelo Decreto Imperial n. 2948, de 15 de junho de 1881, por interferência do Barão de Cotegipe. Não se tem notícia da localização do testamento; tudo indica que teria havido justificação sobre os limites demarcatórios fornecidos pela Fazenda Nacional, depois da doação.

A localização do testamento desafia a pesquisa histórica.

Os Brandões e Barbosas de Araújo são velhos troncos radicados no Recôncavo Baiano; estes, a São Francisco do Conde e aqueles, ao Iguape.

Na Revista do Instituto de Genealogia, n. 4, se encontram referencias, entrelaçamentos de Brandões e Sá Peixoto, em casamento realizado a 27 de abril de 1653, na Matriz de São Tiago do Iguape. Não era, provavelmente, um casal de portugueses, como sempre se ensinou. Já em 1624, o Bispo-Soldado, Dom Marcos Teixeira, na reação contra a invasão holandesa, armou Belchior Brandão como comandante de uma dos batalhões do Recôncavo.

João Peixoto Viegas (neto), que aparece nos catálogos genealógicos de Jaboatão e na Nobiliarquia paulista de Pedro Taques, casado com a filha do bandeirante Manoel Afonso Gaia, ligado aos Filgueira, da bandeira de Fernão Dias Paes, recebe o alvará de nomeação de administrador dos índios PAIAIÁS, que habitavam toda a margem esquerda do Jacuípe; ocupa, também, funções na Câmara, na Santa Casa de Misericórdia e exerce Varias atividades comerciais, politicas e sócias. Em 1695, João de Lencastre, Governador Geral, empreende viagem ao Sertão em busca de minas de salitre.

Rocha Pita descreve o roteiro da jornada seguindo em parte o rumo das estradas boiadeiras. Não dispondo do instrumento de criação do Morgado da Casa de São José das Itapororocas, entretanto, as escrituras demonstram a ocupação das melhores terras em Jaguara, a dificuldade de expansão em face dos latifúndios da Casa da Ponte, os currais e o grande suporte econômico do fumo, segundo o testemunho de Antonil.

Joana de Sá Peixoto, viúva de Peixoto Viegas, por escritura pública de 02 de janeiro de 1702 (vide livro 49, fls. 124 a 126), confirma a venda das terras da Lagoa do Capim, Pindoba (Instituto do Fumo e Universidade), Canavieiras (Pampalona) e Mangabeira

 (Cidade Nova) a Manoel Ribeiro Ribas, morador no Igaupe.

Com Francisco de Sá Peixoto, sepultado em São José, o Morgado entra em declínio com transação de vastas áreas, hipotecas e executivas, resgatadas com terras, escravos e gado. Ainda em 1777, sua filha, Maria Madalena de Sá e Melo, era chamada em juízo a prestar contas dos bens do Morgado. Restavam os seguintes bens: “Sitio de Canavieira” (parte), o terreno da povoação de São José, onde se encontra a capela que serve de freguesia, em uma casa de sobrado construída sobre esteios, onde ela residia “outra casa de fabricar tabaco, coberta de tenhas, outra casa que serve hospitalidade”, os sítios das fazendas “Formiga, Supipira, Oiteiro do ‘Bordom’, Saco das Pedras e Gravatá”. 

Vivia ainda, a administradora, aos 21 de fevereiro de 1795, quando transferiu o vinculo do Morgadio ao seu sobrinho José Lourenço de Sá Peixoto, na falta de herdeiros em linha reta “na forma dos verbos 76 e 77 ou ilegítimos de Francisco de Sá Peixoto e Cosme de Sá Peixoto”.

De 1619 a 1795, desde os irmãos José Peixoto Viegas e Filipe Peixoto, durante cento e cinquenta longos anos, a região de Feira de Santana foi povoada, colonizada, pontilhada de currais ou de engenhos de açúcar, sobretudo com a cultura e exportação de fumo pelos Viegas, que ocuparam sempre as melhores terras  mantiveram hegemonia sobre a terra e no meio em regime quase feudal.

Foram eles os povoadores da região fisiográfica de Feira de Santana.

Capistrano de Abreu classificou as estradas que nos ligavam ao Piauí, “antes vias de vazão que de penetração”. Até o fim do século passado, o Piauí mandava, via Jacobina ou Juazeiro, a riqueza de suas boiadas. As lagoas de São José, pela natureza do solo, não conservam a água de um ano para outro. O caminho para o Porto da Cachoeira, a pousada obrigatória nas vertentes de todas as encostas cheias de “olhos d’água”, as pastagens verdes dos vales circundantes e, talvez, o Atravessador, no comercio do gado, isto é, a geografia teve a sua atuação notável na fixação do povoado. O conceito de “Olhos D’Água” não deve ser adstrito ao bairro da parte sudeste da cidade. A Capela de Sant’Ana no alto da Boa Vista está a cavaleiro de vales úmidos e cheios de mananciais. Até o início deste século, a população se abastecia das fontes do Valado, Nagé e Tanque da Nação.

Um levantamento sobre o arquivo paroquial de São José, no século XVIII, revela algumas curiosidades: “a Capela de Sant’Ana é distinta do oratório de Sant’Ana do Padre Domingos Ferreira de Moura”, “Sant’Ana dos Olhos D’Água no lugar de Jacuípe”, ora na “ Povoação de Sant’Ana do Olhos D’Água” ou simplesmente Capela de Sant’Ana. Em derredor da povoação existia uma floração de oratórios. A população da área não seria tão rarefeita como se pensa. Em 1755, portanto, 23 anos depois da escritura de doação de terras para a construção da Capela de Sant’Ana, o arcebispo Dom José  Botelho de Matos visitara, pastoralmente, Cachoeira, São Gonçalo, São  José e adoecera em Água Fria, sem condições de prosseguir a viagem a Inhambupe. No seu relatório diz que crismara em São José e Água Fria Dezoito mil almas.

Na região de Feira de Santana, a Lapa de Marucá data 1702, Conceição de Feira, de 1675, o Seminário de Belém, de 1686, Santos Estevão Velho (Capela e Fazenda), de 1690, a freguesia de São Paulo  do Rio Pojuca que nasce na Capela de Santa Bárbara, N.S. da Ajuda do Bom Jardim, Com quinze engenhos; Oliveira dos Campinhos (1718), referencias a Limoeiro e Humildes que teriam existido antes da Capela de Sant’Ana de 1732.

Parece inverossímil que, nos anos setecentos, a economia da região girasse em torno do fumo. O autor de Cultura e Opulência do Brasil se refere ás vendas e exportações de “Cachoeira e suas freguesias anexas”. Reiterados ordens régias reservam as terras de São Gonçalo, Itapororocas, Água Fria e Santo Estevão para o cultivo do fumo, apresar de pedidos, de protestos contra a monocultura, partidos da Câmara da Vila de Cachoeira.

Os arquivos oferecem farta documentação sobre o tabaco na região, inclusive no escambo de Comércio com a África, especialmente com Angola, na importação de escravos.

Os velhos sobrados da zona rural de amplos portais indicam ainda a facilidade de transporte de animais de carga para o interior das casas e dos depósitos. O fumo, como lavra ou na manufatura de rolos, exigia sempre o trabalho de famílias numerosas ou do braço servil.

A cidade, naturalmente, como encontro de todos os caminhos, não conservaria muito do seu passado e de suas origens. Cristovão Barreto, poeta, jornalista, rábula e dedicado a estudos arqueológicos, em reportagem para a Revista do Museu Paulista, atesta que conheceu, nas Vizinhanças de Feira de Santana, Ruinas que os moradores chamavam de “Casas Fortes”, construções de barro cozido. Eram marcas de penetração para o interior e são comuns nos relatos de sertanistas.

A cidade cresceu, transformou-se e hoje desconhece os primeiros desbravadores. Somente os velhos arquivos com documentários esquecidos, muitas vezes lidos através de lentes, falam da vida, ação, heroísmos e truculências dos verdadeiros desbravadores e povoadores da região: João Peixoto Viegas de descendentes.

Um levantamento estatístico de batizados, casamentos e óbitos ao longo do século XVIII, revela a extensão territorial da freguesia de São José das Itapororocas, em um raio de quase trinta léguas. Um confronto anual entre a sede e a Capela de Sant’Ana, na década final daquele século, os livros paroquiais acusam maior população no povoado da Capela de Sant’Ana, cada vez mais crescente. Na mesma época, São José tinha o vigário colado, que exercia as funções de Vigário da Vara e mais seis coadjutores. O relatório do arcebispo, em 1798, apresentava São José às freguesias de primeira classe. Ali nasceu e se expandiu o progresso de Feira de Santana com o Morgado de São José das Itapororocas. Tudo começou ali. Todos os caminhos do sertão levariam homem ao Porto da Cachoeira, ao abrigo do bugre e de outras incursões. O massapê da orla do recôncavo não favoreceria, por muito tempo, a comunicação direta com os mercados da velha metrópole. A própria posição geográfica definiu os rumos e as bases do povoamento. Criou condicionamentos. Raramente se dissocia a historia das coordenadas geográficas.

 

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MONS. RENATO andrade GALVÃO – nascido em Brejões – Bahia, em 1918. Ordenado padre em 25.11.42, Monsenhor Renato assumiu diversas paróquias e fui prefeito de Cícero Dantas. Tendo chegado em Feira de Santana em 1965, nomeado cura da Catedral de Santana, permaneceu no cargo até o falecimento. Foi diretor de inúmeros órgãos públicos, fundou a Obra Promocional de Santana e se dedicou à pesquisa. Pesquisador, colaborou com diversos jornais e revistas. Quando faleceu, em 25.03.1995, todo o seu acervo de livros e documentos históricos sobre a Feira de Santana, assim como objetos pessoais, foram entregues à Casa do Sertão da UEFS. O artigo que aqui apresentamos  foi  publicado na extinta Revista Panorama número 15, de 13.04.1984, extraído do arquivo particular do professor Raimundo Gama.