CASARÃO DOS OLHOS D´ÁGUA, A CASA DA CULTURA FEIRENSE.

 

O Casarão dos Olhos D´Água, situado à Rua Araújo Pinho é o imóvel mais antigo de Feira de Santana, ainda de pé. Recentemente passou por uma segunda reforma promovida pela Fundação Egberto Costa, tendo à frente o presidente, dr. Antônio Carlos Daltro Coelho.

A primeira recuperação do imóvel foi entregue em 8 de dezembro de 2006, durante solenidade com as presenças do governador Paulo Souto (DEM) e o prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM). A iniciativa foi fruto do projeto FazCultura, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através de parceria com a indústria de pneus Pirelli e a Fundação Alfredo da Costa Almeida Pedra. A intervenção dos poderes públicos em parceria com a iniciativa privada viabilizou a concretização de um antigo sonho de historiadores, pesquisadores e defensores da cultura. Uma luta que passou a se concretizar a partir do dia 24 de março de 2006, quando o prefeito José Ronaldo assinou convênio viabilizando a recuperação do antigo prédio, que estava em ruínas. As paredes foram reconstruídas em adobe, enquanto as seis colunas principais de sustentação das paredes e do telhado foram mantidas em sua forma original, um dos traços principais da época. No período, como não existia cimento, o barro ganhava mais consistência com a mistura de óleo de baleia e ostra. O prédio possui nove cômodos e foram acrescentados, em construção à parte, copa e sanitários. No entorno da casa, uma ampla varanda, como na estrutura original. O imóvel ocupa 500 metros quadrados de área construída. Todas as paredes foram reerguidas com tijolos de adobe fabricados artesanalmente. Da mesma forma, telhados, portas e janelas possuem características rústicas. Inicialmente, o imóvel foi entregue à  Fundação Alfredo da Costa Almeida Pedra, dirigida por herdeiros dos primeiros proprietários,  com a promessa de ser transformado em um ponto turístico e local para cursos, o que não aconteceu. Os anos se passaram e o casarão voltou a assumir aspectos de abandono. Em 2017, a Fundação Cultural Egberto Tavares Costa passou a administrar o espaço.

De acordo com o presidente da entidade, Antônio Carlos Coelho, o casarão foi entregue em total estado de abandono, com uma parte do telhado já desmoronada e outra ameaçando cair. “-Nossa primeira providência foi contratar uma empresa para fazer um projeto arquitetônico visando recuperar o casarão. Esse projeto levou alguns meses sendo realizado.  Concluído, encaminhamos para o Departamento de Licitações e Contratos, da Secretaria Municipal de Administração, a fim de proceder a licitação e foi assim que conseguimos recuperar este belo e histórico imóvel”.

Esta segunda reforma, com recursos próprios da Prefeitura, ocorreu já na gestão Colbert Martins da Silva Filho. O Casarão dos Olhos D´Água, situado à Rua Araújo Pinho o imóvel mais antigo de Feira de Santana, ainda de pé, teve recentemente uma segunda reforma promovida pela Fundação Egberto Costa, tendo à frente o presidente, dr. Antônio Carlos Daltro Coelho.

A primeira reforma foi entregue em 8 de dezembro de 2006, durante solenidade com as presenças do governador Paulo Souto (DEM) e o prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM). A iniciativa foi fruto do projeto FazCultura, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através de parceria com a indústria de pneus Pirelli e a Fundação Alfredo da Costa Almeida Pedra. A intervenção dos poderes públicos em parceria com a iniciativa privada viabilizou a concretização de um antigo sonho de historiadores, pesquisadores e defensores da cultura. Uma luta que passou a se concretizar a partir do dia 24 de março de 2006, quando o prefeito José Ronaldo assinou convênio viabilizando a recuperação do antigo prédio, que estava em ruínas. As paredes foram reconstruídas em adobe, enquanto as seis colunas principais de sustentação das paredes e do telhado foram mantidas em sua forma original, um dos traços principais da época. No período, como não existia cimento, o barro ganhava mais consistência com a mistura de óleo de baleia e ostra. O prédio possui nove cômodos e foram acrescentados, em construção à parte, copa e sanitários. No entorno da casa, uma ampla varanda, como na estrutura original. O imóvel ocupa 500 metros quadrados de área construída. Todas as paredes foram reerguidas com tijolos de adobe fabricados artesanalmente. Da mesma forma, telhados, portas e janelas possuem características rústicas. Inicialmente, o imóvel foi entregue à  Fundação Alfredo da Costa Almeida Pedra, dirigida por herdeiros dos primeiros proprietários,  com a promessa de ser transformado em um ponto turístico e local para cursos, o que não aconteceu. Os anos se passaram e o casarão voltou a assumir aspectos de abandono. Em 2017, a Fundação Cultural Egberto Tavares Costa passou a administrar o espaço.

De acordo com o presidente da entidade, Antônio Carlos Coelho, o casarão foi entregue em total estado de abandono, com uma parte do telhado já desmoronada e outra ameaçando cair. “-Nossa primeira providência foi contratar uma empresa para fazer um projeto arquitetônico visando recuperar o casarão. Esse projeto levou alguns meses sendo realizado.  Concluído, encaminhamos para o Departamento de Licitações e Contratos, da Secretaria Municipal de Administração, a fim de proceder a licitação e foi assim que conseguimos recuperar este belo e histórico imóvel.”  

Esta segunda reforma, com recursos próprios da Prefeitura, ocorreu já na gestão Colbert Martins da Silva Filho que acatou a sugestão do presidente da FUNTITEC (Fund. Egberto Costa) e promoveu meios para a recuperação do imóvel, transformando-o na CASA DA CULTURA. Posteriormente, em 18 de setembro de  2020, o Casarão foi entregue para sede das entidades culturais de Feira de Santana, a saber:                                                                 

 

ACADEMIA FEIRENSE DE LETRAS;

INSTITUTO HISTÓRICO 

E GEOGRÁFICO DE FEIRA DE SANTANA;

ACADEMIA DE EDUCAÇÃO;

ACADEMIA DE LETRAS E ARTES;

ACADEMIA DE CIÊNCIAS E ARTES

ACADEMIA DE LETRAS JURÍDICAS.

Além das instituições culturais, o prédio abriga um pequeno acervo sobre Maria Quitéria, conta com um salão para reuniões e palestras e bibliotecas, pertencentes às instituições ali instaladas.

O imóvel acha-se aberto à visitação pública de segundas às sextas-feiras, nos horários da 08 às 12 horas e das 14 às 17 horas, entrada gratuita.

.