Marcos Rey, em O coração roubado, mostra mais uma de suas habilidades como escritor: a criação de crônicas.
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A respeito desse gênero, o autor comenta: A boa crônica, a meu ver e não sei de quem mais, só possui o meio ou o miolo, é sumo, não casca. Tendo as pontas soltas boia deliciosamente, caía onde cair. É um sanduíche sem as fatias de pão. Não tendo assinado contrato com a posteridade, é feita para servir já, quente ou gelada, em pó ou granulada. Ao contrário do artigo de jornal, ela não prova, confere. As crônicas, divididas no livro em três subtítulos – Situações embaraçosas, Flashes da vida moderna e Figurinhas carimbadas – encantam, ensinam e divertem.
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