UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA – Voltamos a 1990 para relembrar dois belos momentos festivos de nossa instituição.

Reproduzimos aqui dois momentos históricos da Academia Feirense de Letras.

Na primeira filmagem, em 31 de Julho de 1990, no Museu Regional, à Rua Geminiano Costa, em noite festiva com a presença de filarmônica, sociedade feirense, vários autoridades e nomes da literatura baiana, foi entregue o Prêmio Alberto Boaventura (nosso confrade, já falecido, poeta de saudosa memória e um dos responsáveis pela fundação da AFL), a poetas feirenses, vencedores do certame, pelo então Prefeito Colbert Martins da Silva.

A homenagem prestada a Alberto Boaventura tem sua justificativa: foi ele quem auxiliou aos jovens idealistas Djalma dos Santos Gomes e Benjamim Batista no mister de fundar nosso sodalício. Procurado pelos jovens, ele convocou a fina flor do lirismo feirense, respeitáveis senhores do quilate de Pedro Apóstolo Filho, Antonio Lopes, Dr. Piragipe, José Gerson Lordelo, Martiniano Carneiro e outros poetas e escritores feirenses que cultuavam a Cultura reunindo-se nos fins de semana na Confeitaria Aurora, à Rua Sales Barbosa. Assim, numa inesquecível noite de setembro de 1976, no auditório da Loja Maçônica Luz e Fraternidade, vizinho ao Forum Filinto Bastos, foi realizada a primeira reunião, nascendo nossa Academia.

Naquela noite de 1990, prestamos, também, justa homenagem ao professor e animador cultural, Dival Pitombo, confrade falecido em 1989 e fundador do Museu Regional, que funcionava ali no Museu de Arte Contemporânea. O ato contou, também, com a presença da família do homenageado.

Na segunda filmagem, no mesmo museu, dias depois, o confrade Edivaldo Boaventura proferiu palestra sobre Castro Alves.

São dois momentos que registram a nossa atividade em prol da cultura feirense.

Na oportunidade, pedimos desculpas a quem nos visita por constar, lamentavelmente, na apresentação das filmagens o nome da nossa instituição como “Academia de Letras de Feira de Santana”, quando somos a “ACADEMIA FEIRENSE DE LETRAS”. Deixamos, aqui, de reparar o engano para não mutilar a filmagem original que tem cunho histórico…